Alfas geralmente são carros apaixonantes apesar de inúmeras coisas. A decadência atual da marca vem de um declínio estável da balança para os apesares, cujo início pode ser traçado à morte do último Alfa “normal” com tração traseira, o 75. Desse modo, o 155 é o início do fim, mas ainda conservava alguns detalhes apaixonantes, ainda mais no começo da série, quando usava os clássicos 4 cilindros oriundo das GTV e o fantástico V6 das Alfettas.
Rara por aqui, a 155 V6 ainda traz memórias da melhor categoria esportiva dos anos 90, a DTM, onde as rotações e a diversão era tão altas quanto imagináveis. A 155 foi importada regularmente aqui, porém já na sua segunda série, quando utilizava um 4 cilindros com bloco FIAT, e um cabeçote Twin Spark Alfa Romeo, não sendo tão interessante assim.
O motor V6, de 2,5 litros, é o último motor realmente Alfa-Romeo em produção, sendo utilizado até na 166 na versão de 3 litros. Na pequena 155, deve ser um pacote deveras interessante.
25 mil, apesar de relativamente pouco dinheiro hoje em dia, é bastante alto para uma 155, mesmo considerando o V6; quem quer um V6 Alfa-Romeo barato encontra várias 164 entre 10 e 20 mil reais, várias em ótimo estado; frente às 156 V6, o preço parece bom, mas é notório que as Alfas 156 V6 e as 147 não desvalorizaram como deveriam. 
Além disso, creio ser muito difícil encontrar a combinação de motor V6 e câmbio manual numa 156. Nesse preço, vira uma pura questão de gosto, pois já vimos aqui carros da mesma época, tão interessantes quanto, porém a preços menores. Se conseguir um negócio melhor do que o preço pedido, é uma boa dose de diversão em qualquer garagem.
Traga o Cheque 
Parabéns pelo blog e pela preferência por Alfas. Também sou alfista e há 2 anos reformo uma 155 V6 1992. Muito trabalho e dinheiro, mas muito prazer e a sensação de manter a marca viva em terras tupiniquins. Sou blogueiro também e recomendei-os a meus seguidores. http://www.veronista.com/
Abraços.